Inovação tecnológica revoluciona a automação de processos de negócio
A operação eProcess está a redefinir a gestão de processos de negócio. Fernando Faria, da Link, sublinha que esta solução transformará a colaboração e a eficiência nas empresas.
“Acabar com a disparidade de género na ciência: acelerar a ação” é o tema escolhido para este ano.
O Dia Internacional das Mulheres e Raparigas na Ciência, celebrado, anualmente, no dia 11 de fevereiro, é uma iniciativa criada em 2015, pela Assembleia Geral das Nações Unidas, com o propósito de reconhecer o papel relevante desempenhado pelas mulheres na produção de conhecimento científico.
“Acabar com a disparidade de género na ciência: acelerar a ação” foi o tema escolhido para este ano, com o objetivo de sensibilizar a sociedade civil para a importância de quebrar as barreiras impostas pela desigualdade entre géneros no acesso à educação e carreiras, na área das ciências exatas, conforme partilhado na informação oficial no site da UNESCO.
Nas últimas décadas tem sido registado o crescimento da participação das mulheres em atividades de investigação de ciência, abrindo e explorando novos caminhos que têm vindo a beneficiar, também, as gerações mais novas despertando o seu interesse e maior frequência no ensino superior.
O COMPETE valoriza e apoia, desde a sua criação, o desenvolvimento científico e tecnológico através de múltiplos projetos, nas mais variadas áreas, onde a liderança feminina se tem afirmado com uma trajetória positiva, contribuindo para a expansão das entidades de investigação e de transferência de conhecimento para o ambiente empresarial.
Esta expansão levou a um consequente aumento dos avanços científicos que, em conjunto com as mais recentes tecnologias, melhoram a competitividade da economia e aportam valor à qualidade de vida e bem-estar da população, nomeadamente na área da saúde, como o tratamento e prevenção de doenças.
Para assinalar esta data, destacamos 5 mulheres que estão a inovar, em Portugal, no setor da ciência, com projetos cofinanciados pelo COMPETE 2020:
Joana Paredes – Investigadora no i3S – Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto
Coordena o Cancel Stem, um projeto que visa explorar novas formas de entender e combater o cancro.
O impacto clínico e social deste projeto traduz-se no desenvolvimento de estratégias preditivas e de controlo da progressão do cancro. Pretende-se diminuir a recorrência do cancro, assim como melhorar a estratificação e tratamento dos doentes oncológicos. No geral, o objetivo é colocar o projeto CANCEL_STEM no mapa internacional da investigação em células estaminais do cancro e torná-lo uma plataforma de referência científica e tecnológica nas redes europeias que trabalham sob este tema.
Cofinanciado pelo COMPETE 2020 no âmbito do Sistema de Apoio à Investigação Científica e Tecnológica e contou com um investimento elegível de 2,5 milhões de euros e um incentivo FEDER de 1,9 milhões de euros.
Filipa Fernandes – Investigadora e Diretora Científica na Ooze Nanotech
É responsável pelo MultiMed, um projeto que desenvolveu uma linha inovadora de artigos têxteis reutilizáveis para a proteção da população exposta aos agentes infecciosos da covid-19. Mais especificamente, criou soluções de materiais de composição natural com comportamento super-hidrofóbico, antimicrobiano, antifúngico e antiviral para aplicações em máscaras comunitárias, uniformes, aventais e outros artigos para o setor hospitalar.
Apoiado pelo COMPETE no âmbito do Sistema de Incentivos à I&DT, na vertente em co-promoção, envolveu um investimento elegível de 409 mil euros e um incentivo FEDER de 327 mil euros.
Ana Palmeira de Oliveira – Investigadora responsável na Universidade da Beira Interior
Liderou a investigação do projeto PAM4Wellness que se focou no estudo do potencial das Plantas Aromáticas e Medicinais portuguesas, consolidando e valorizando estes recursos enquanto matéria-prima de valor acrescentado, especificamente orientado para o sector da saúde: indústria cosmética e farmacêutica.
Foi realizado um conjunto de atividades junto dos produtores e da indústria transformadora, efetivando um processo de transferência de conhecimento e de criação de uma rede, suportando a ambição futura de promover, de forma sistemática e continuadamente focada, a integração de Plantas Aromáticas e Medicinais portuguesas em produtos de saúde de elevado valor acrescentado, valorizando as cadeias curtas e a sustentabilidade do sector.
Cofinanciado pelo COMPETE 2020 no âmbito do SIAC – Sistema de Apoio a Acções Coletivas, o “PAM4Wellness” teve um investimento elegível de 950 mil euros, correspondente a um incentivo FEDER de cerca de 808 mil euros.
Susana Silva – Prof. Adjunta/Coordenadora de Mestrado e Ana Augusto – Investigadora
(Politécnico de Leiria)
Constituíram a equipa que liderou a investigação realizada através do projeto AlgaeCoat que teve como objetivo demonstrar, à escala piloto, as condições para a rentabilização comercial do extrato de alga, com aplicação na maçã, mas alargando à pera e a atmosferas não controladas.
Este aditivo representará um opção sustentável, de origem natural, que contribuirá para o valor acrescentado dos produtos de 4.ª Gama, aumentando, igualmente, o seu potencial de internacionalização e para a redução de desperdício alimentar e diminuição de custos associado com impacto em todo o sector.
Promovido pela CAMPOTEC IN, em colaboração com o Instituto Politécnico de Leiria, contou com o apoio do COMPETE 2020 no âmbito do Sistema de Apoio à Investigação Científica e Tecnológica (I&DT Empresarial) na vertente de projetos Demonstradores em Co-promoção, envolvendo um investimento elegível de 260 mil euros, o que resultou num incentivo FEDER de 172 mil euros.
A operação eProcess está a redefinir a gestão de processos de negócio. Fernando Faria, da Link, sublinha que esta solução transformará a colaboração e a eficiência nas empresas.
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