Inovação tecnológica revoluciona a automação de processos de negócio
A operação eProcess está a redefinir a gestão de processos de negócio. Fernando Faria, da Link, sublinha que esta solução transformará a colaboração e a eficiência nas empresas.
O nanossatélite Aeros MH-1, cofinanciado pelo COMPETE 2020, foi distinguido como Missão do Ano na Conferência de Pequenos Satélites 2024, nos Estados Unidos.
O nanossatélite Aeros MH-1, cofinanciado pelo COMPETE 2020, foi distinguido como Missão do Ano na Conferência de Pequenos Satélites 2024, nos Estados Unidos.
Lançamento e Objetivos
Lançado a 4 de março, o Aeros MH-1 já está em órbita a 510 quilómetros de altitude, ligeiramente acima da Estação Espacial Internacional. Este pequeno satélite, que pesa apenas 4,5 quilos, vai observar o oceano Atlântico durante três anos, fornecendo dados valiosos para estudos científicos.
O prémio foi atribuído durante a conferência realizada de 3 a 8 de agosto na cidade de Logan, Utah. O MIT, parceiro do projeto através do programa de cooperação MIT-Portugal, também esteve envolvido nesta missão.
Após ser enviado para o espaço, o MH-1 estabeleceu comunicações com a Terra a 19 de março através do teleporto de Santa Maria, nos Açores, operado pela Thales Edisoft Portugal. Em 2 de julho, foram divulgadas as primeiras imagens captadas pelo satélite.
Este projeto é uma homenagem a Manuel Heitor, ex-ministro da Ciência, cujo nome inspirou a designação MH-1. O satélite é o segundo de origem portuguesa a ser enviado para o espaço, seguindo os passos do PoSAT-1, lançado em 1993.
O consórcio nacional que desenvolveu o Aeros MH-1 inclui várias empresas e instituições académicas portuguesas, com o CEiiA, em Matosinhos, responsável pela construção do satélite e processamento dos dados. As universidades do Algarve, Porto e Minho, o Instituto Superior Técnico e o Imar — Instituto do Mar, entre outros, fornecem suporte científico à missão.
Com um investimento total de 2,78 milhões de euros, o projeto foi cofinanciado em 1,88 milhões de euros pelo COMPETE 2020, no âmbito do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER). Este apoio foi crucial para o sucesso do projeto e para a concretização desta missão inovadora.
Saiba mais sobre este projeto na notícia: AEROS Constellation: Sinergias entre espaço e oceano
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