A Vitrochaves moderniza a produção com uma nova fábrica automatizada, apoiada pelo COMPETE 2030. Joaquim Chaves fala sobre o impacto e as inovações deste investimento.
O projeto da Vitrochaves, cofinanciado pelo COMPETE 2030, visa aumentar a capacidade produtiva com a criação de uma fábrica totalmente automatizada, utilizando tecnologias de IoT, inteligência artificial e sensorização. Esta nova unidade permitirá a produção de vidros premium, como o vidro de dupla função (TV e espelho) e o vidro termo-acústico de elevada qualidade, reforçando o posicionamento da empresa no mercado.
A nova fábrica, construída junto às instalações atuais, será altamente robotizada e funcionará com supervisão mínima, aumentando a produção de vidro duplo, laminado e monolítico. Esta modernização permitirá otimizar os processos produtivos e aumentar a eficiência operacional da empresa.
Entrevistamos Joaquim Chaves, Administrador da Vitrochaves, que partilha a visão estratégica da empresa no âmbito do seu mais recente projeto de inovação, cofinanciado pelo COMPETE 2030.
Que progresso recente destaca na evolução da Vitrochaves?
Tenho um enorme prazer em comunicar que a Vitrochaves está a dar mais um passo em honra da inovação, da criatividade, e do desenvolvimento. Completamos mais um momento importante no nosso progresso desde 1980, podendo agora mostrar uma nova ampliação da fábrica – uma linha de vidro duplo totalmente automática, que ampliou 6000 m2 à área produtiva da fábrica.
Como é que a Vitrochaves está a responder às exigências dos mercados em crescimento?
A Vitrochaves implementou uma solução inovadora na produção de vidro duplo de forma a fazer face ao crescimento da empresa nos mercados mais exigentes do setor arquitetónico e da construção civil.
Quais fatores influenciaram a decisão da Vitrochaves na escolha do processo de produção automatizado?
A nossa decisão foi influenciada pelo alto nível de automação, pelo nível de poupança energética, pela qualidade, e pela mão de obra. Aproveitando a grande experiência de um dos maiores fabricantes destes equipamentos, conseguimos desenvolver um processo totalmente automatizado, e sincronizado com toda a fábrica. Este acréscimo à empresa permite-nos fabricar com melhor qualidade, mas também em maior quantidade.
De que forma o COMPETE 2030 contribuiu para o sucesso do novo projeto da Vitrochaves?
Atualmente já estamos a funcionar totalmente, estando extremamente satisfeitos com a performance do equipamento, que superou as expectativas. Para tal acontecer, contamos com o apoio do COMPETE 2030, que nos apoia o projeto em 40%, sendo uma verba muito importante para a Vitrochaves, e a quem muito agradecemos este grande apoio.
O Apoio do COMPETE 2030
O projeto conta com um investimento elegível de 8,6 milhões de euros, dos quais 3,4 milhões incentivos do FEDER através do COMPETE 2030.
Nos dias 23 e 24 de outubro, a região do Alentejo foi palco da 4.ª Reunião do Comité de Acompanhamento do COMPETE 2030. Este encontro procurou fortalecer o diálogo e a colaboração, impulsionando o desenvolvimento de iniciativas cofinanciadas pelo Programa.
Lisboa foi eleita Melhor Destino Culinário da Europa, enquanto o Porto recebeu o título de Melhor Destino Culinário Emergente.
Falámos com o administrador sobre a operação cofinanciada pelo COMPETE 2030 que está a transformar a empresa, reforçando a sua competitividade.