Num encontro informal, a presidente da Fundação Santander Portugal discutiu dimensões cruciais da responsabilidade social e sustentabilidade empresarial, além do cenário atual das políticas ESG em Portugal.
Num ambiente informal, a equipa do COMPETE 2030 teve a oportunidade de dialogar com a Head of ESG Europe do Santander, explorando a sua missão de “melhorar o mundo”. Durante esse encontro moderado por Lourenço Ovidio, da Unidade de Comunicação, Inês Oom de Sousa, presidente da Fundação Santander Portugal e responsável de ESG do Grupo Santander na Europa, partilhou perspetivas valiosas sobre os desafios que as empresas enfrentam em termos de ESG (Ambiental, Social e de Governança) e estratégias para um futuro mais sustentável.
Num contexto empresarial cada vez mais atento às questões éticas e sustentáveis, a conformidade com critérios ESG tornou-se essencial. «Não é uma questão de competitividade, mas de sobrevivência!», refere. As empresas, reconhecendo o impacto das suas operações, estão agora a alinhar as suas estratégias com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Esta mudança reflete uma evolução nos valores empresariais, com o sucesso a ser medido não apenas financeiramente, mas também pela contribuição positiva para o planeta e para as comunidades onde operam. Essa aliança entre sustentabilidade, metas globais e as expectativas dos consumidores está a moldar um futuro empresarial mais ético e responsável.
A interação informal proporcionou à equipa do COMPETE 2030 uma compreensão mais profunda da missão de “melhorar o mundo” da Head of ESG Europe do Santander. Inês Oom de Sousa, com uma formação em Economia pela NOVA SBE, partilhou não apenas a sua experiência, mas também a sua visão sobre a implementação de políticas de ESG em Portugal. Destacou-se a importância de incluir critérios ESG no cerne da estratégia empresarial, impactando fatores como acesso a financiamento, atração de talento e viabilidade global.
A atuação da Fundação Santander Portugal, sob a liderança de Inês Oom de Sousa, concentra-se na promoção da educação para impulsionar a missão do Santander de “ajudar empresas e pessoas a prosperar”. A educação é vista como uma ferramenta fundamental, desde ensinar literacia financeira a crianças – «com recurso a gomas», até apoiar iniciativas de ensino ao longo da vida. A Fundação compromete-se com dois pilares principais: a Academia do Futuro, focada em ensinar literacia em ESG, finanças e digital para ajudar as PME, e projetos inovadores na educação para garantir que mais jovens completem o 12.º ano com competências essenciais como: criatividade, inteligência emocional e resolução de problemas.
Além disso, alerta para alarmantes estatísticas: «37% da população ativa no país só tem ensino básico. É imenso! E 55% dos jovens cujos pais ficaram no básico também ficam por aí. Pior, temos 20% da população no limiar da pobreza e um terço deles tem emprego. É assustador.»
Inês Oom de Sousa sublinhou a necessidade de ajudar as empresas a alcançarem maior literacia e saúde financeira. Neste sentido, a Fundação uniu-se ao BCSD Portugal para lançar bolsas de ESG destinadas a PME, proporcionando um curso pioneiro de forma gratuita. O lançamento iminente de uma plataforma, em colaboração com bancos e SIBS, para apoiar as empresas nesta temática, promete trazer mais soluções tangíveis.
Numa época em que as preocupações com a sustentabilidade crescem, o encontro revelou insights valiosos sobre como empresas e organizações em Portugal estão a abordar a responsabilidade social e as práticas sustentáveis.
Vamos acompanhar (e divulgar) as próximas novidades desta jornada aqui!
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