A Vitrochaves, reconhecida empresa vidreira portuguesa, prepara-se para revolucionar o mercado com um investimento de 8,6 milhões de euros na construção de uma fábrica 4.0, altamente automatizada e impulsionada por inteligência artificial (IA). Com o apoio do cofinanciamento do COMPETE 2030 de 40%, num total de 3,4 milhões de euros, a empresa procura aumentar a sua capacidade produtiva e expandir o seu portefólio de produtos premium.
A nova fábrica, totalmente robotizada e sensorizada, será um marco na indústria vidreira nacional. A utilização de tecnologias de ponta, como a Internet das Coisas (IoT) e a IA, permitirá um controlo preciso de todos os processos produtivos, garantindo a qualidade superior dos produtos e a otimização da utilização de recursos.
Inovação em produtos e processos
Com a nova fábrica, a Vitrochaves vai expandir a sua linha de produtos premium, incluindo o inovador vidro de dupla função (TV e espelho) e o vidro termoacústico de alta performance. Estes produtos, para além de oferecerem design e funcionalidade diferenciados, contribuirão para a eficiência energética e o conforto acústico de edifícios residenciais e comerciais.
Além da inovação em produtos, a Vitrochaves também tem previsto a implementação de mudanças significativas na sua organização e marketing. A empresa vai promover um posicionamento de mercado mais sofisticado, alinhado com a qualidade e a tecnologia dos seus produtos.
Impacto económico e tecnológico
O investimento da Vitrochaves na fábrica 4.0 representa um importante impulso para a economia e o setor tecnológico do país. A criação de novos postos de trabalho qualificados, o desenvolvimento de tecnologias inovadoras e o aumento da competitividade da indústria nacional são alguns dos benefícios esperados.
A aposta da Vitrochaves na inteligência artificial e na automação demonstra a importância da transformação digital para o futuro da indústria. A empresa procura acompanhar as mais recentes inovações na integração de tecnologias disruptivas, consolidando a sua posição no mercado e abrindo caminho para um futuro promissor.
Margarida Pinto destaca como as oportunidades de financiamento do COMPETE 2030 em Propriedade Intelectual e Industrial estão a impulsionar a inovação das empresas portuguesas.
A empresa de bioprocessamento reforça a competitividade no setor biofarmacêutico protegendo as suas inovações com patentes. Rui Estrela, cofundador, partilha os desafios e estratégias.
Portugal está entre os países mais avançados em cibersegurança, de acordo com a 5.ª edição do Global Cybersecurity Index da ITU, destacando-se pelo forte compromisso com a proteção digital e liderança global.