A Comissão Europeia destacou, num relatório, a necessidade de promover ambientes de trabalho saudáveis e prevenir o burnout entre os trabalhadores. O documento explora como a saúde mental influencia a performance, a retenção de colaboradores e a produtividade das empresas.
O relatório sublinha que o impacto da saúde mental vai além dos indivíduos. Para os empregadores, a falta de medidas adequadas pode traduzir-se em absentismo, presenteísmo e redução de produtividade. Assim, os custos associados à saúde mental não se limitam ao colaborador, afetando também a sustentabilidade empresarial e social.
Para os trabalhadores, problemas de saúde mental podem levar à perda de rendimentos e aumento de despesas com cuidados de saúde. O estigma associado a estas condições ainda representa um obstáculo à reintegração e recuperação de quem enfrenta desafios mentais.
A sociedade, no seu conjunto, também suporta elevados custos financeiros e sociais decorrentes da falta de bem-estar mental. O relatório destaca a importância de estratégias que promovam a saúde mental e a resiliência no local de trabalho.
O bem-estar mental, conforme definido pela Organização Mundial da Saúde, refere-se a um estado em que os indivíduos realizam o seu potencial, lidam com o stress e contribuem para a sociedade. A promoção da saúde mental positiva é fundamental para garantir ambientes de trabalho produtivos e sustentáveis, protegendo tanto trabalhadores como empresas.
Este foco crescente nas políticas de saúde mental no trabalho é essencial para o desenvolvimento económico e para a competitividade no contexto europeu.
Nos dias 23 e 24 de outubro, a região do Alentejo foi palco da 4.ª Reunião do Comité de Acompanhamento do COMPETE 2030. Este encontro procurou fortalecer o diálogo e a colaboração, impulsionando o desenvolvimento de iniciativas cofinanciadas pelo Programa.