Portugal avança na Década Digital 2024
Os relatórios por país mostram o progresso dos Estados-Membros.Em Portugal, destacam-se avanços na saúde digital e nas redes 5G.
A indústria é fundamental para o crescimento económico de qualquer país, e Portugal não é exceção. Contribuindo com cerca de 20% para o PIB e empregando mais de 600 mil pessoas, a indústria portuguesa continua a ser um pilar essencial da economia.
Apesar dos desafios globais, a indústria portuguesa está a transformar-se com inovação e sustentabilidade, contribuindo significativamente para a economia do país.
A indústria é fundamental para o crescimento económico de qualquer país, e Portugal não é exceção. Contribuindo com cerca de 20% para o PIB e empregando mais de 600 mil pessoas, a indústria portuguesa continua a ser um pilar essencial da economia.
Tradicionalmente, a concentração das economias no setor terciário é vista como um sinal de desenvolvimento. No entanto, a crescente necessidade de produtos manufaturados e a escassez de mão-de-obra e matérias-primas devido a instabilidades geopolíticas têm evidenciado a importância do setor secundário. Bruxelas tem sublinhado que a prosperidade económica europeia está intimamente ligada ao crescimento industrial, principalmente através das exportações.
Em Portugal, embora o setor terciário domine, a indústria tem mostrado resiliência e capacidade de adaptação. A globalização trouxe desafios, mas também impulsionou a modernização e a inovação. Setores como os têxteis e o calçado, têm se reinventado, destacando-se pela sustentabilidade e qualidade dos seus produtos.
O COMPETE 2020 tem sido crucial neste processo, apoiando empresas na adoção de tecnologias avançadas e práticas sustentáveis. A velha imagem da indústria como um setor poluente está a ser substituída por um espaço de modernização e revitalização. A digitalização e a inteligência artificial são ferramentas essenciais para enfrentar os desafios atuais, incluindo as alterações climáticas.
Boas notícias para a indústria incluem um recorde nas exportações de componentes automóveis, que em abril atingiram 1.100 milhões de euros, um aumento de 11% face ao ano anterior. José Couto, presidente da AFIA, afirma: «As exportações de componentes automóveis são responsáveis por 16,1% das exportações nacionais de bens transacionáveis.»
O setor do calçado também tem motivos para celebrar. Portugal ultrapassou Espanha, tornando-se o segundo maior produtor europeu, com 85 milhões de pares de sapatos produzidos em 2022. Luís Onofre, presidente da APICCAPS, comenta: «Este é o resultado do investimento continuado do setor de calçado em Portugal, na definição de uma visão ambiciosa e em políticas públicas ajustadas.»
A indústria portuguesa enfrenta muitos desafios, mas a inovação e a sustentabilidade são caminhos promissores para garantir a competitividade e a liderança no mercado global.
O COMPETE 2030 continua a apoiar a indústria portuguesa, incentivando a inovação e a sustentabilidade, e ajudando a construir um futuro mais resiliente e competitivo.
Os relatórios por país mostram o progresso dos Estados-Membros.Em Portugal, destacam-se avanços na saúde digital e nas redes 5G.
Na 10.ª edição dos Prémios Europeus de Capital da Inovação (iCapital), o prémio entregue na Web Summit, reconhece o papel de Braga na criação de um ecossistema de inovação dinâmico e inclusivo.
Desde o início do Programa, o COMPETE 2030 tem promovido avisos de concurso para apoiar a inovação e o desenvolvimento empresarial, contribuindo para a competitividade da economia nacional.