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Conversámos com Moisés Domingues, CEO e cofundador da CODI, que nos falou do projeto ARTHUR: 3D Dentofacial Surgery Full Planning.
Perante as lacunas no planeamento de cirurgias reconstrutivas faciais, o projeto ARTHUR: 3D Dentofacial Surgery Full Planning visou desenvolver uma plataforma inovadora capaz de simular e prever o resultado final deste tipo de intervenção. Trata-se de uma ferramenta virtual destinada a auxiliar os profissionais de saúde no planeamento cirúrgico, permitindo comparar a aparência final da face do paciente perante as várias opções cirúrgicas disponíveis.
Recorrendo a técnicas de processamento gráfico, modelação 3D e visão por computador, alicerçadas em modelos de simulação de comportamentos biológicos, o consórcio desenvolveu um software de visualização tridimensional com capacidade para avaliar o impacto real na máscara facial do paciente das possíveis alterações milimétricas a efetuar na estrutura óssea e nos dentes. Através desta ferramenta, pretende-se disponibilizar ao médico um recurso que permita planear toda a intervenção na estrutura rígida deformada, visualizando com total realismo e em tempo real o comportamento da máscara facial.
Conversámos com Moisés Domingues, CEO e cofundador da CODI – Comércio Design Industrial, que nos contou sobre as motivações que deram origem ao projeto ARTHUR: 3D Dentofacial Surgery Full Planning, os desafios que enfrentaram ao longo do percurso e o fator que distingue este projeto como verdadeiramente único.
Como nasceu o projeto ARTHUR? Quais foram as principais motivações?
O projeto ARTHUR nasceu da necessidade de melhorar a precisão e a eficiência da cirurgia maxilofacial. As principais motivações foram a melhoria dos resultados cirúrgicos e a redução do tempo de recuperação dos pacientes, e permitir demonstrar ao paciente a previsualização do resultado para que este tenha noção de como irá ficar depois da recuperação da cirurgia.
O que considera ser o elemento diferenciador do projeto?
O elemento diferenciador do projeto é a utilização de tecnologia 3D para o planeamento cirúrgico. Isso permite uma visualização mais precisa da anatomia do paciente e uma melhor preparação para a cirurgia.
Quais foram os principais desafios com que se depararam no desenvolvimento do projeto ARTHUR?
Os principais desafios foram a integração da tecnologia 3D no fluxo de trabalho cirúrgico e a formação da equipa para utilizar esta nova tecnologia.
De entre os resultados alcançados, há algum que gostaria de destacar?
Entre os resultados alcançados, gostaria de destacar a melhoria significativa na precisão das cirurgias e a redução do tempo de recuperação dos pacientes.
O Apoio do COMPETE 2030
O projeto ARTHUR foi promovido pela CODI – Comercio Design Industrial em copromoção com o Instituto Português da Face, a Universidade de Aveiro e a Universidade de Coimbra e contou com o apoio do COMPETE 2020 no âmbito do Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico em Copromoção, envolvendo um investimento elegível FEDER de 506 mil euros o que resultou num incentivo FEDER de cerca de 338 mil euros.
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