O Conselho de Ministros aprovou uma nova estratégia com 60 medidas, fiscais e económicas, para dinamizar a economia portuguesa.
O Conselho de Ministros aprovou o programa “Acelerar a Economia”, uma nova estratégia para impulsionar o crescimento económico de Portugal. Com 60 medidas fiscais e económicas, o programa visa enfrentar os desafios atuais e acelerar o progresso económico do país.
Esta iniciativa pretende reforçar a resiliência das pequenas e médias empresas (PME), promover a inovação, aumentar a competitividade e estimular a criação de emprego. As medidas foram elaboradas com base na identificação de 20 desafios estratégicos, resultando em cinco objetivos centrais.
Cinco Pilares Estratégicos do programa Acelerar a Economia
Escala, Consolidação e Capitalização: Incentivar o crescimento das empresas portuguesas, criando um ecossistema que possibilite a escalabilidade individual, parcerias e fusões. O objetivo é apoiar empresas de todos os tamanhos, eliminando a distinção entre PME e grandes empresas.
Financiamento: Melhorar o acesso a recursos financeiros, proporcionando condições vantajosas de financiamento para empresas de vários setores, permitindo-lhes crescer e inovar.
Empreendedorismo, Inovação e Talento: Focar na valorização do capital humano e do conhecimento científico e tecnológico, apoiando startups e incentivando uma cultura empreendedora com ênfase em tecnologias emergentes e inovação sustentável.
Sustentabilidade: Incentivar a adoção de práticas ecológicas e a economia circular em todas as empresas, contribuindo para a proteção ambiental e a sustentabilidade a longo prazo.
Clusterização: Criar clusters que promovam a cooperação entre empresas, instituições de ensino e pesquisa, e governos, aumentando a competitividade e a inovação em setores especializados e mitigando a estagnação do crescimento a longo prazo.
O programa “Acelerar a Economia” é um passo importante do Governo para revitalizar a economia portuguesa, apostando na inovação, sustentabilidade e fortalecimento das empresas nacionais. Estas medidas têm como objetivo criar um ambiente favorável ao desenvolvimento económico sustentável e à competitividade global do país.
O presidente da Comissão Diretiva do COMPETE 2030 salientou, no Jornal Público, que “A urgência da transição da economia para modelos de negócio mais sustentáveis é real e inadiável”.
Em 2023, o setor registou um forte crescimento, com as chegadas internacionais a atingirem 88% dos níveis de 2019, o que se traduz em 1,3 mil milhões de turistas em todo o mundo.