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RA3I revoluciona estudo da arte rupestre com Inteligência Artificial 

Liderado pela Techframe, o projeto aposta na aplicação de tecnologia de ponta para acelerar/melhorar a análise de gravuras e pinturas rupestres. 

26 de Novembro 2025 | Notícias

A operação RA3I – Rock Art Analysis with Artificial Intelligence, cofinanciado pelo COMPETE 2030, pretende transformar a forma como se estuda e preserva o património rupestre. Liderado pela Techframe, com a colaboração do Instituto Politécnico de Tomar e do Instituto Terra e Memória, o projeto aposta na aplicação de tecnologia de ponta para acelerar e melhorar a análise de gravuras e pinturas rupestres. 

A urgência de uma inovação 

Num contexto de rápida deterioração, por pressão urbanas e poluição, da arte rupestre e devido ao trabalho especializado minucioso e moroso necessário à sua classificação e preservação, o projeto RA3I, representa um investimento de 1.463 milhões de euros, financiado pelo COMPETE 2030. Este sistema visa automatizar processos que, até agora, consumiam anos de trabalho manual por parte de arqueólogos. 

Segundo Carlos Mora, CEO da Techframe, “o financiamento conseguido através do COMPETE 2030 possibilitou o investimento num projeto de grande risco tecnológico, devido à enorme dificuldade em criar um processo automatizado, com a intervenção opcional, mas não necessária do arqueólogo responsável pelas imagens processadas, com o objetivo último de chegar a um produto comercial.”   

Este sistema inovador recolhe imagens do terreno, que depois são analisadas por algoritmos de Deep Learning, capazes de identificar, classificar e catalogar motivos rupestres. Mora explica ainda que “o RA3I tem o fim previsto para dezembro de 2025, seguindo-se um período de preparação e o lançamento e comercialização do sistema resultante internacionalmente.”   

Impacto e futuro 

Este projeto representa uma resposta direta às limitações das técnicas tradicionais de catalogação, que continuam a dominar o setor há décadas. A automação, combinada com inteligência artificial, pode fazer em horas o que, até recentemente, levava anos. Além de acelerar o estudo e a classificação, também contribui para a proteção de sítios ameaçados pela ação do tempo e do homem. 

A aplicação desta tecnologia tem potencial para uma forte repercussão internacional, posicionando Portugal na linha da frente da inovação na área do património arqueológico.  

Website Techframe 

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