Jumpseller lança plataforma inovadora que transforma a criação de lojas online
Cofinanciada pelo COMPETE 2030, a operação vai transformar a forma como as lojas online são criadas e geridas. O processo fica mais intuitivo e acessível.
Apesar de melhorias em diversos indicadores, o documento alerta que o ritmo atual de progresso não será suficiente para cumprir as metas de 2030.
O mais recente relatório anual da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA), publicado em colaboração com a Agência Internacional de Energia, a Divisão de Estatísticas das Nações Unidas, o Banco Mundial e a Organização Mundial da Saúde, analisa o progresso global face ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 7 da Organização das Nações Unidas.
Este documento pretende servir de guia para os decisores políticos e para a comunidade internacional, com a finalidade de promover o avanço no acesso à energia, incentivar a eficiência energética, fomentar as energias renováveis e reforçar a cooperação internacional.
Embora tenha havido melhorias em diversos indicadores, o relatório alerta para o facto de que o ritmo atual de progresso não será suficiente para cumprir as metas de 2030. Em 2022, 91% da população mundial tinha acesso à eletricidade, embora 685 milhões de pessoas ainda não tivessem esse recurso – um aumento de 10 milhões face a 2021. Similarmente, 74% da população mundial tem acesso a tecnologias de cocção limpa, mas 2,1 mil milhões de cidadãos continuam a depender de combustíveis poluentes, com progressos limitados esperados até 2030.
Do ponto de vista financeiro, os fluxos internacionais públicos para a energia limpa em países em desenvolvimento aumentaram para 15,4 mil milhões de dólares em 2022, representando um crescimento de 25% face a 2021. Contudo, esses fluxos continuam concentrados em apenas 25 países, com 80% dos fundos direcionados para essas nações.
As agências responsáveis pelo ODS 7 apelam à intensificação urgente dos esforços para expandir o acesso à energia, acelerar a implementação de energias renováveis, melhorar a eficiência energética e aumentar os fluxos financeiros internacionais para projetos de energia limpa nos países em desenvolvimento. Esses esforços são essenciais não só para cumprir o ODS 7, mas também para alcançar os objetivos globais de triplicar a capacidade de energias renováveis e duplicar a eficiência energética até 2030, além de limitar o aumento da temperatura global a 1,5 graus Celsius acima dos níveis pré-industriais até ao final deste século.
O contributo do COMPETE 2030 para o cumprimento do ODS 7
O Objetivo Estratégico 2 “Portugal + Verde”, do COMPETE 2030, desempenha um papel relevante na aceleração da transição climática e energética do país, com especial foco na descarbonização das empresas e na melhoria da eficiência energética.
Com um investimento de 815 milhões de euros, o COMPETE 2030 visa apoiar prioritariamente as regiões menos desenvolvidas do continente (NUT II do Norte, Centro e Alentejo). Através deste apoio, pretende-se não apenas reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, mas também promover a implementação de soluções energéticas inovadoras, baseadas em energias renováveis.
As empresas destas regiões têm, assim, a oportunidade de beneficiar de apoios financeiros para implementar operações mais sustentáveis, melhorar a sua competitividade e, ao mesmo tempo, contribuir para uma economia mais verde e neutra em carbono.
Este investimento reforça o compromisso de Portugal com a transição energética, alinhando-se com as metas do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 7 e com a ambição de construir uma sociedade mais sustentável e resiliente.