Inovação tecnológica revoluciona a automação de processos de negócio
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Um avanço no setor espacial português, posicionando o país na vanguarda do setor. Numa conversa com Tiago Pardal, CEO da Omnidea.
Cofinanciado pelo COMPETE 2020, este projeto marca um avanço significativo na tecnologia de propulsão espacial em Portugal, posicionando o país na vanguarda do setor aeroespacial. Leia o testemunho de Tiago Pardal, CEO da Omnidea.
O projeto Viriato – Veículo Inovador Reutilizável para Investigação e Alavancagem de Tecnologia Orbital, cofinanciado pelo COMPETE 2020, visou desenvolver e demonstrar um veículo lançador suborbital, servindo como plataforma de teste para um futuro microlançador português. Promovido pela Omnidea, uma PME de Viseu, este projeto representa um marco na tecnologia de propulsão espacial em Portugal.
Segundo Tiago Pardal, CEO da Omnidea, “o projeto VIRIATO – acrónimo para Veículo Inovador Reutilizável para Investigação e Alavancagem de Tecnologia Orbital – teve como objetivo o desenvolvimento e demonstração de tecnologia fundamental para um futuro veículo lançador suborbital, totalmente desenvolvido em solo nacional. O projeto serviu de plataforma de testes de diversos sistemas necessários para este tipo de veículos, desenvolvimento de novas e melhoradas tecnologias de fabrico, assim como aquisição de experiência e competência em capacidade de integração de grandes sistemas complexos.”
Para alcançar esses objetivos, a Omnidea liderou um consórcio de cinco empresas e seis entidades não empresariais (ENESII), todos membros da AED Cluster Portugal. Este consórcio reúne um grupo experiente e com conhecimento relevante no exigente setor Aeroespacial, incluindo empresas como Tekever Space, Spinworks, Edisoft, AED, Optimal e instituições como CEiiA, INEGI, ISQ, UP – FEUP, AEDCP, +Atlantic e Universidade de Évora. “A Omnidea, com um histórico comprovado de liderança nacional em sistemas de propulsão, reuniu, neste grupo, as competências para abordar as demais áreas tecnológicas necessárias para este desafio, passando também pela I&D de elementos estruturais, I&D de sistemas de aviónicos e de comunicação e pela I&D da logística e operacionalidade futura destes veículos,” explica o responsável da empresa.
O projeto VIRIATO alinha-se com os três eixos identificados pela PT Space para o posicionamento nacional no setor do Espaço:
“O projeto VIRIATO responde diretamente a esse terceiro eixo e, indiretamente, impulsiona os esforços nacionais nos demais. O financiamento FEDER obtido por meio do COMPETE 2020 desempenhou um papel crucial, acelerando o ritmo de trabalho essencial para alcançar, num futuro próximo, a capacidade nacional de acesso ao espaço,” acrescenta o empresário. “Essa dinâmica reflete o alinhamento atual em Portugal entre o desenvolvimento das competências nacionais no setor espacial, as estratégias empresariais, as políticas de ciência e tecnologia e as prioridades nacionais. Sendo que vivemos um momento único na evolução da indústria nacional, saindo do patamar dos subsistemas em direção à integração de sistemas.”
Em suma, o projeto VIRIATO contribuiu significativamente para fortalecer a cadeia de valor no setor espacial, que representa a próxima fronteira de expansão da atividade humana. “Esse avanço não apenas impulsionará a riqueza e o bem-estar das gerações futuras da União Europeia, mas também solidificará a posição de destaque da Omnidea nesse cenário promissor,” conclui Tiago Pardal.
Cofinanciamento
O projeto “Viriato – Veículo Inovador Reutilizável para Investigação e Alavancagem de Tecnologia Orbital” contou com o cofinanciamento do COMPETE 2020, no âmbito do Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico – Programas Mobilizadores, envolvendo um investimento elegível de 3,8 milhões de euros, que resultou num incentivo FEDER de 2,8 milhões de euros.
Links
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